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Brasão da Diocese de Caraguatatuba
Histórico:
“Sonho que se sonha só, é
somente um sonho. Sonho que se sonha junto, pode se tornar realidade.”
Foi assim que Dom David Picão,
bispo da Diocese de Santos e Pe. Miguel Rosseto, Vigário Episcopal fizeram
acontecer a Diocese de Caraguatatuba, contando com a força entusiasta do
Pe.Nino
http://www.diocesecaraguatatuba.com.br/wp-content/uploads/2011/06/px-150×150.jpgCarta,
de todo o clero presente e de todos os fiéis engajados.
No dia 3 de março de 1999, às
12 horas em Roma – Itália, foi anunciada a criação da Diocese de Caraguatatuba,
até então, Região Episcopal, vinculada a Diocese de Santos.
Em 1º de maio do mesmo ano,
foi instalada e assumida pelo seu 1º bispo diocesano, assim nomeado pelo Santo
Padre o Papa João Paulo II para esta missão, o revmo Dom Frei Fernando
Mason,OFMConv.
BULA‘AD APTIUS CONSULENDUM’ DE CRIAÇÃO DA DIOCESE DE CARAGUATATUBA JOÃO PAULO, BISPO, SERVO DOS SERVOS DE DEUS
Para perpétua memória. Para melhor atender ao bem espiritual e ao governo dos fiéis cristãos, nosso Venerável irmão Dom David Picão, Bispo de Santos, devidamente ouvida a Conferência Episcopal do Brasil, pediu a esta Sé Apostólica, que fosse criada a nova Diocese, em território desmembrado de sua circunscrição Eclesiástica. Nós, portanto, tendo o voto favorável do venerável Irmão Alfio Rapisarda, Arcebispo Titular de Canne e Núncio Apóstólico no Brasil, com o assentimento da Congregação para os Bispos, julgamos dever ser atendida a petição. Pela nossa Autoridade suprema, pois decretamos o seguinte: Separamos da Diocese de Santos, todo território que, segundo a lei civil atual, constituem os municípios de Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba. Nesse território instituímos a nova Diocese de Caraguatatuba que terá os mesmos limites citados conforme as leis civis atuais. Assim, criada a sede eclesial na cidade de Caraguatatuba elevamos o templo aí existente e dedicado ao Divino Espírito Santo ao grau e dignidade de Igreja Catedral, mandando que nele, conforme o Direito Canônico, se instale o Cabido dos Cônegos. Além disso, determinamos que a nova Diocese de Caraguatatuba seja sufragânea da Sé Metropolitana de São Paulo, no Brasil e seu Bispo ficará submisso pelo Direito Metropolitano ao Arcebispo de São Paulo. Os demais se regulamente segundo as leis canônicas. A execução do que está aqui determinado, confiamos ao mencionado Núncio Apostólico, e, se ele estiver ausente, àquele que cuida dos negócios da Santa Fé, no Brasil, dando a eles as necessárias e oportunas faculdades, também para subdelegar, ficando com a obrigação de enviar à Congregação para os Bispos, uma Ata de execução deste Mandato, quanto antes. Queremos que esta nossa Constituição vigore, agora e para sempre, sejam quais forem as possíveis circunstâncias adversas. Dada em Roma, junto de S. Padre, no terceiro dia do mês de Março de mil novecentos e noventa e nove, vigégimo primeiro ano de Nosso Pontificado.
A Diocese começou a crescer
em consciência e trabalho, valorizando momentos fortes de unidade como a Festa
de Cristo Rei ao celebrar o encerramento do Ano Litúrgico e a Romaria diocesana
a Aparecida e ao Seminário Diocesano em Taubaté. Ampliou
o número de paróquias e de padres no serviço às comunidades. Publicou seu 1º
Plano diocesano de Pastoral e celebrou com grande Júbilo seu aniversário de 5
anos de criação realizando a 1ª Feira Pastoral diocesana e o 1º site oficial da
Diocese de Caraguatatuba – www.diocesecaraguatatuba.com.br
Em 25 de maio de 2005
a comunidade do Litoral Norte recebeu a notícia da
transferência de seu bispo diocesano, Dom Fernando Mason, para a Diocese de
Piracicaba. Teve que se despedir daquele que a ensinou dar os primeiros passos.
A missa de despedida foi celebrada no dia 17 de julho de 2005 na presença de
centenas de fiéis. Sua posse na Diocese de Piracicaba foi acompanhada por
padres, parentes e amigos, no dia 24 de julho de 2005.
Como Sé Vacante, a Diocese
é administrada pelo então Pe. Vilson Dias de Oliveira,DC,
atualmente, bispo diocesano de Limeira.
Em 26 de julho de 2006, é
nomeado pela Santa Sé, o novo bispo da Diocese de Caraguatatuba, Dom Antonio Carlos Altieri, atualmente arcebispo metropolitano de Passo Fundo -SR
A Diocese de Caraguatatuba,
a partir de 17 de Setembro de 2012, torna-se “Sé vacante” mais uma vez e elege o
Pe. Inocêncio Xavier como Administrador Diocesano.
Nasceu em Curitiba, Capital do Estado do Paraná em 26 de dezembro de 1956.
Entrou no Seminário Menor São Vicente de Paulo em Araucária, Paraná, no dia 28 de julho de 1968, onde cursou o Curso Clássico e a Filosofia.
Entrou no Seminário Maior São Vicente de Paulo, em Curitiba, em 25 de Janeiro de 1977, onde fez o noviciado.
Cursou a Teologia no “Studium Theologicum” de Curitiba dos Padres Claretianos.
Proferiu os Santos Votos no dia 25 de janeiro de 1980.
Ordenado Diácono pelo Arcebispo Metropolitano de Curitiba, D. Pedro M. Fedalto no dia 28 de abril de 1980.
Ordenado Sacerdote pelo Santo Padre o Papa João Paulo II no Rio de Janeiro no dia 02 de julho de 1980.
Professor no Seminário Diocesano da Diocese de Palmas, interior do Estado do Paraná, no ano de 1981.
Enviado em missão Ad Gentes para o Zaire (Hoje República Democrática do Congo) em janeiro de 1982, de onde voltou em dezembro de 1987 devido a uma terrível crise de malária.
Trabalhou na equipe da Pastoral Rodoviária de 1988 até 1996.
Foi Diretor Provincial das Filhas da Caridade da Província de Curitiba de 1996 até 2005.
Foi Pároco da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Perdões em Guaraqueçaba, Diocese de Paranaguá, Paraná, de 2005 até 2009.
Nomeado Diretor das Filhas da Caridade da Província da Amazônia no dia 07 de junho de 2009.
Nomeado Bispo Auxiliar de São Luis da Maranhão pelo Papa Bento XVI no dia 22 de dezembro de 2010.
Ordenado Bispo no dia 19 de fevereiro de 2011 na Paróquia Santo Antonio de Orleans em Curitiba.
Recebido oficialmente na Arquidiocese de São Luis do Maranhão no dia 12 de março de 2011.
Nomeado bispo da Diocese de Caraguatatuba em 19 de junho de 2013.
Acolhido na Diocese de Caraguatatuba em 17 de agosto de 2013.
BRASÃO:
Descrição Heráldica:
Escudo de tipo polonês, com o campo todo em goles, (vermelho). Sobre ele campeiam duas espadas de prata em aspa descendente. Em chefe, chama de ouro de quatro labaredas. Em contra-chefe, flor-de-lis, em prata.
Timbre:
Cruz episcopal de prata orlada em sable, (preto).
Ornamentos:
Chapéu prelatício em sinople, (verde), com forro em goles, (vermelho), com duas séries de seis borlas pendentes nos flancos do escudo.
Lema ou Mote:
“Evangelizarepauperibusmisit” em sable (preto), em listel de prata com reverso em goles (vermelho).
Descrição Temática ou SimbólicaO principal empenho do Bispo é a pregação do Evangelho, tanto é que São Paulo escreve: “Mandou-me Cristo não para batizar, mas evangelizar”, (1Cor. 1, 17). Esta pregação supõe dois aspectos: A pregação e os ouvintes. Uma das espadas representa Paulo, o paradigma do evangelizador; a outra, os ouvintes que, recebendo o Evangelho, aceitam a Palavra de Deus como uma força, pois, “A Palavra de Deus é mais penetrante do que uma espada bem afiada”. (Heb. 4, 12).
A Evangelização ou pregação deve ser obediente ao Espírito Santo, (chama em ouro), pois só Ele é quem inspira e fecunda a palavra evangélica. Tanto isso é verdade, que o Senhor Jesus, mesmo tendo dado aos apóstolos o mandato da pregação, “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”, (Mc. 16,15), ordenou-lhes com firmeza: “Não saiais da cidade antes de serdes revestidos da força do Alto”, (…), “A promessa do Pai”, (At. 1, 4).
Não se compreenderia, também, evangelização eficaz sem a presença de Maria. Foi ela dada a Igreja na pessoa de João: “Filho, eis aí tua mãe”, (Jo. 19, 27). Por isso é que assim descrevem os Atos dos Apóstolos a preparação da vinda do Paráclito: “Todos estes, (Apóstolos), perseveravam unânimes na oração com algumas mulheres e com Maria, a Mãe de Jesus”, (At. 1, 14). Percebemos, sem dúvida, que somente Maria é citada nominalmente, como que animando os pregadores do Evangelho, a começar dos apóstolos.
O campo vermelho simboliza principalmente a caridade, sem a qual, a pregação é vazia: “Ainda que eu fale a língua dos anjos e dos homens, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa…” (1Cor. 13, 1). Como Paulo, também São Vicente de Paulo, que fundou a Congregação da Missão à qual pertence o novo bispo, foi um gigante da caridade, sobretudo, para com os pobres e desvalidos; daí “Mandou-me para evangelizar os pobres”, e “Os pobres são evangelizados”, (Lc. 7, 22).
O formato do emblema, as duas espadas, bem como todo o campo do brasão em vermelho, são tirados do brasão de família do Bispo eleito, família oriunda da Polônia, (Czachorowski ou Ciachorowski).
O ideal ou meta principal do novo bispo será baseado e vivido na caridade, afim de “Evangelizar os Pobres”.
NOMEAÇÃO DO NOVO BISPO DIOCESANO: DOM JOSÉ CARLOS CHACOROWSKI EM 19 DE JUNHO DE 2013.
Nasceu em Curitiba, Capital do Estado do Paraná em 26 de dezembro de 1956.
Entrou no Seminário Menor São Vicente de Paulo em Araucária, Paraná, no dia 28 de julho de 1968, onde cursou o Curso Clássico e a Filosofia.
Entrou no Seminário Maior São Vicente de Paulo, em Curitiba, em 25 de Janeiro de 1977, onde fez o noviciado.
Cursou a Teologia no “Studium Theologicum” de Curitiba dos Padres Claretianos.
Proferiu os Santos Votos no dia 25 de janeiro de 1980.
Ordenado Diácono pelo Arcebispo Metropolitano de Curitiba, D. Pedro M. Fedalto no dia 28 de abril de 1980.
Ordenado Sacerdote pelo Santo Padre o Papa João Paulo II no Rio de Janeiro no dia 02 de julho de 1980.
Professor no Seminário Diocesano da Diocese de Palmas, interior do Estado do Paraná, no ano de 1981.
Enviado em missão Ad Gentes para o Zaire (Hoje República Democrática do Congo) em janeiro de 1982, de onde voltou em dezembro de 1987 devido a uma terrível crise de malária.
Trabalhou na equipe da Pastoral Rodoviária de 1988 até 1996.
Foi Diretor Provincial das Filhas da Caridade da Província de Curitiba de 1996 até 2005.
Foi Pároco da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Perdões em Guaraqueçaba, Diocese de Paranaguá, Paraná, de 2005 até 2009.
Nomeado Diretor das Filhas da Caridade da Província da Amazônia no dia 07 de junho de 2009.
Nomeado Bispo Auxiliar de São Luis da Maranhão pelo Papa Bento XVI no dia 22 de dezembro de 2010.
Ordenado Bispo no dia 19 de fevereiro de 2011 na Paróquia Santo Antonio de Orleans em Curitiba.
Recebido oficialmente na Arquidiocese de São Luis do Maranhão no dia 12 de março de 2011.
Nomeado bispo da Diocese de Caraguatatuba em 19 de junho de 2013.
Acolhido na Diocese de Caraguatatuba em 17 de agosto de 2013.
BRASÃO:
Descrição Heráldica:
Escudo de tipo polonês, com o campo todo em goles, (vermelho). Sobre ele campeiam duas espadas de prata em aspa descendente. Em chefe, chama de ouro de quatro labaredas. Em contra-chefe, flor-de-lis, em prata.
Timbre:
Cruz episcopal de prata orlada em sable, (preto).
Ornamentos:
Chapéu prelatício em sinople, (verde), com forro em goles, (vermelho), com duas séries de seis borlas pendentes nos flancos do escudo.
Lema ou Mote:
“Evangelizarepauperibusmisit” em sable (preto), em listel de prata com reverso em goles (vermelho).
Descrição Temática ou SimbólicaO principal empenho do Bispo é a pregação do Evangelho, tanto é que São Paulo escreve: “Mandou-me Cristo não para batizar, mas evangelizar”, (1Cor. 1, 17). Esta pregação supõe dois aspectos: A pregação e os ouvintes. Uma das espadas representa Paulo, o paradigma do evangelizador; a outra, os ouvintes que, recebendo o Evangelho, aceitam a Palavra de Deus como uma força, pois, “A Palavra de Deus é mais penetrante do que uma espada bem afiada”. (Heb. 4, 12).
A Evangelização ou pregação deve ser obediente ao Espírito Santo, (chama em ouro), pois só Ele é quem inspira e fecunda a palavra evangélica. Tanto isso é verdade, que o Senhor Jesus, mesmo tendo dado aos apóstolos o mandato da pregação, “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”, (Mc. 16,15), ordenou-lhes com firmeza: “Não saiais da cidade antes de serdes revestidos da força do Alto”, (…), “A promessa do Pai”, (At. 1, 4).
Não se compreenderia, também, evangelização eficaz sem a presença de Maria. Foi ela dada a Igreja na pessoa de João: “Filho, eis aí tua mãe”, (Jo. 19, 27). Por isso é que assim descrevem os Atos dos Apóstolos a preparação da vinda do Paráclito: “Todos estes, (Apóstolos), perseveravam unânimes na oração com algumas mulheres e com Maria, a Mãe de Jesus”, (At. 1, 14). Percebemos, sem dúvida, que somente Maria é citada nominalmente, como que animando os pregadores do Evangelho, a começar dos apóstolos.
O campo vermelho simboliza principalmente a caridade, sem a qual, a pregação é vazia: “Ainda que eu fale a língua dos anjos e dos homens, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa…” (1Cor. 13, 1). Como Paulo, também São Vicente de Paulo, que fundou a Congregação da Missão à qual pertence o novo bispo, foi um gigante da caridade, sobretudo, para com os pobres e desvalidos; daí “Mandou-me para evangelizar os pobres”, e “Os pobres são evangelizados”, (Lc. 7, 22).
O formato do emblema, as duas espadas, bem como todo o campo do brasão em vermelho, são tirados do brasão de família do Bispo eleito, família oriunda da Polônia, (Czachorowski ou Ciachorowski).
O ideal ou meta principal do novo bispo será baseado e vivido na caridade, afim de “Evangelizar os Pobres”.
(Fonte: Site da diocese de Caraguatatuba).
Sumo Pontífice
Bispo Diocesano
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